sábado, 24 de setembro de 2011

TRABALHADORES DOS CORREIOS SEGUEM EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO EM TODO O PAIS


O movimento grevista iniciado no dia 14/9 continua crescendo em todo o país. Trabalhadores da empresa não vão aceitar proposta rebaixada da empresa
Setembro é o mês de data base de importantes categorias. Além de bancários, trabalhadores dos Correios e metalúrgicos já estão na batalha para conquistar melhores salários e condições de trabalho. A primeira greve a estourar foi a dos trabalhadores dos Correios. Uma resposta imediata contra a intransigência da direção petista da empresa. A proposta rebaixada do governo, que inclui reajuste de 6,8% para repor a inflação do período, ganho real de R$ 50 linear a partir de janeiro e um mísero abono de R$ 800 foi maciçamente rechaçada, acendendo o estopim para deflagração da greve. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de R$ 400 a partir de janeiro para todos, independentemente do salário, reposição da inflação calculada O movimento grevista iniciado no dia 14/9 continua crescendo em todo o país. Trabalhadores da empresa não vão aceitar proposta rebaixada da empresa em 7,16% e mais 24,76% referentes a perdas acumuladas desde 1994.

Ameaça pelega
Nem as ameaças do ex-sindicalista petista, Wagner Pinheiro, presidente da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos), de retomar as negociações apenas com o retorno ao trabalho, de retirar a proposta inicial e de descontar os dias dos grevistas impediram que a greve continuasse forte. Dos 35 sindicatos filiados à Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), 34 já informaram que estão em greve. As assembleias expressaram a disposição de luta. Em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, havia mais de 6 mil trabalhadores decididos pela greve. Pernambuco também aderiu à greve. Em Bauru, os trabalhadores da empresa também aderiram à greve por tempo indeterminado.
Atropelamento
Os sindicatos governistas ligados à CUT e à CTB, pressionados pela a categoria, tiveram de dar um .giro à esquerda. e radicalizar. Mas, os grevistas estão cautelosos com estas entidades pelegas porque sabem que, devido ao atrelamento ao governo petista, podem tentar acabar com o movimento a qualquer momento.

Privatização

Outra reivindicação é a luta pelo veto de Dilma à MP 532, aprovado pelo Congresso, que abre o capital da estatal e inicia, na prática, a privatização da empresa.

O momento é agora
Os bancários devem seguir o exemplo dos trabalhadores dos Correios que, inclusive tem em comum a reivindicação da reposição das perdas desde 1994, e organizar conjuntamente a luta, mobilizando-se rumo à greve! Para quebrar a arrogância dos petistas/cutistas encastelados no governo, que atrapalham qualquer tentativa de lutar dignamente por melhores salários a
mando do próprio governo que já avisou que não daria aumento aos trabalhadores das estatais, só mesmo uma forte greve. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas saúda os lutadores dos Correios e manifesta total apoio à greve. Agora, chegou a vez da categoria bancária lutar e mostrar sua dignidade.

FONTE: SEEB-BU/SP

Nenhum comentário:

Postar um comentário